Nome Científico | Larus michahellis atlantis (Clements, 1991) |
Nome Comum | Gaivota-de-patas-amarelas |
Família | Laridae |
Estatuto Taxonómico | Subespécie endémica da Macaronésia |
Estatuto IUCN | Pouco Preocupante (LC) |
Estatuto Livro Vermelho | Pouco Preocupante (LC) |
Comprimento |
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Envergadura |
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Descrição | Ave branca com o dorso e as partes superiores das asas cinzentas e com pouca coloração branca na extremidade das asas. Tem patas amarelas, anel orbital vermelho, e também apresenta uma mancha vermelha no bico. |
Distribuição Mundial | Esta espécie distribui-se pelas regiões meridionais da Europa, norte de África e região do mar Negro. Na Europa, ocorre na costa atlântica da Península Ibérica e de França, e nos arquipélagos da Macaronésia (arquipélagos da Madeira, Açores e Canárias), nidificando ainda em zonas interiores da Áustria e da Suiça. |
Distribuição Regional | Esta subespécie nidifica em todas as ilhas do Arquipélago da Madeira (incluindo as Ilhas Desertas) e o Arquipélago das Selvagens. |
Comportamento | É comum ao longo de todo o litoral, especialmente em praias, portos e falésias costeiras. Sendo uma espécie de distribuição quase estritamente costeira, a sua abundância diminui rapidamente à medida que nos afastamos da costa. |
Habitat | Esta ave ocupa uma grande diversidade de habitats (incluindo ilhéus e falésias costeiras), procurando locais com pouca perturbação para pernoitar e para nidificar. |
Dieta | Alimenta-se de forma oportunista ingerindo uma grande variedade de presas. Entre elas podemos encontrar peixes (epipelágicos, mesopelágicos e bentónicos), em geral obtidos nos desperdícios da pesca, lixo, micromamíferos, outras aves marinhas e passeriformes. |
Efetivo Populacional | Os seus efectivos populacionais estão distribuídos fundamentalmente pela Ilha da Madeira e Ilhas Desertas, onde a população esta estimada como sendo superior a 1650 a 700 casais, respectivamente. No Porto Santo nidifica fundamentalmente nos ilhéus maiores, contando com uma população que ronda os 1600 casais (Fagundes et al. 2002). No Arquipélago das Selvagens a população não excede os 30 casais. |
Tendência Populacional | Estável |
Factores de Ameaça | |
Medidas de Conservação | Esta espécie tem proliferado fruto da sua associação ao Homem, pelo que existe um esquema de monitorização dos seus efectivos populacionais e do impacto causado nos ecossistemas. O crescimento da população tem sido controlado, através de técnicas que reduzem a produtividade das colónias mais importantes. |
Hot-spots de observação |
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Data de Atualização | 19/10/2009 |
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